sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Revisão SYM GTS 125

   Já não andava na SYM à 1 ano. A mota ficou "abandonada" e sempre que podia ia junto dela e desmontava mais uma peça, para fazer uma revisão. Como não tinha muito tempo, a coisa teve que ser assim aos bocados, levando assim uns bons meses para a levar ao osso, coisa que já tinha feiro várias vezes na Shenke. Álias a Shenke já foi toda desmontada por mim, toda mesmo. Na SYM ainda não existiu essa necessidade, e espero que tão cedo não exista.
Durante esta desmontagem deu para ver que a mota é efetivamente muito bem construída, e os materiais são de ótima qualidade, existindo um enorme cuidado na pormenorização e na introdução de equipamentos, que a Shenke efetivamente não possui, mas temos que ter em atenção que são máquinas distintas, e quanto a mim em segmentos de mercado muito diferentes. Por exemplo, esta mota possui uma luz para o compartimento existente por baixo do banco, um amortecedor para o próprio banco (para a operação de abertura), e uma coisa que descobri apenas quando desmontei a mota foi a existência de uma tomada para carregamento de telemóveis no porta luvas. Fantástico! E eu que andei com aquilo no meio da França, sem ter onde carregar o telefone, e sem este a funcionar, e com vontade de falar com alguém….valeram me as belas paisagens, a graça das francesas nos cafés e um cigarro a acompanhar. 
Assim sendo, a revisão passou pela troca da água do radiador que estava uma lástima, pois nunca tinha sido mudada (estava toda castanha), mudança do óleo das suspensões, transmissão e motor,  pela lubrificação da caixa da direção, filtro de ar novo, lâmpada de médios nova, e afinação de válvulas. Esta operação nesta scooter é muito mais complicada de realizar do que na Shenke, pois aqui são duas válvulas por cilindro e uma pequena abertura para cada um dos conjuntos de válvulas, escape e admissão.  E se para a admissão a tarefa é pacifica, para as válvulas de escape a tarefa é digna de um quebra cabeças, no meu caso optei por deitar a mota no chão para conseguir fazer isto com mais rigor.
Para carregar as suspensões temos que utilizar uma chave própria, que mandei vir pela net, e para a porca da direção, existe também uma ferramenta própria, mas no meu caso serviu um pano e um alicate de pressão.
Por fim resta dizer que para quem quiser efetuar este serviço, a mota começa a ser desmontada pelos espelhos e pelo tampão da gasolina. No meu caso como era a 1ª vez comecei por trás e depois por baixo, e por todos os parafusos visíveis, só depois é que vi os invisíveis, e como tal a coisa demorou mais tempo.  A scooter está agora um "relóginho" e conta com 23160 Km.