sábado, 20 de maio de 2017

UMA KYMCO ALGARVIA COM TRAVO A NORTE


Quando eu circulava com a minha motobecane Mobyx, Manuel Gonzaga Mengo Pinto viu a máquina e tratou de imediato de vender a sua estimada aparelhagem, para comprar a sua ainda mais adorada Honda CB 50J. Cinquenta e cinco contos de rei foi aquilo que ela custou na altura num Stand chamado Utilmoto situado na Rua de Santos Pousada no Porto, onde hoje existe um talho, junto do café Pousada. Esse stand também se dedicava ao comércio da Montesa. Bem esta história fica registada, para introduzir a história que conto de seguida, e que tem como protagonistas o Sr. Marques Pereira e a sua Kymco. Meu amigo de longa data, o Sr. Pereira teimava em utilizar o seu automóvel e a sua mota Honda Hornet, do trabalho para casa e da casa para o trabalho. O carro é de dispendiosa manutenção e preguiçoso para regenerar, a mota pesada e de postura cavaleira. Um homem com a idade necessita de um sofá, de descanso e já não tem tempo nem paciência para perdoar ou aturar tiques e personalidades de máquinas pouco ajustadas ao dia a dia. Assim sendo, e após uma conversa sobre as máquinas que se vêem em Genebra, e a quantidade de scooters que lá existem, eis que este argumento leva o meu amigo a pensar no seu intimo em comprar um scooter. Não é que ele me tenha dito, claro, mas pressenti que efectivamente a scooter estava para breve, e acertei. Mais semana, menos semana e o meu colega tratava de definir um semicírculo com centro no Algarve e abertura até Lisboa, passando por Évora e varrendo a zona de Setúbal, como é lógico para encontrar, com a minha ajuda claro, uma scooter para ele. Esteve então 1/3 do país a andar à roda à volta da mota, e na cabeça do meu amigo, foi Srs. Antónios, foi brasileiros, foi Stands foi tudo......e por fim acabou por encontrar uma KYMCO perto de casa com 2800 km, nova portanto. Para ele e para a motinha muito boa sorte e muitos Kms, e já agora aqui lhe deixo o desafio de relatar todas as intervenções mecânicas que ele venha a realizar para eu as poder relatar aqui neste blog, intervenções que já passaram pela substituição das lâmpadas por Leds.. Por fim aqui ficam algumas imagens da máquina.

 




 

domingo, 16 de abril de 2017

SUZUKI GT 50


Eu tinha 12 ou 13 anos e sonhava em ter uma Suzuki RG 50, isto porque na Escola Aurélia de Sousa onde eu andava existiam lá uns rapazes que tinham essas motas, eu como era mais novo do que eles andava na minha Motobécane Mobyx, mas queria uma mota com velocidades e sonhava com a Suzuki RG. Aos 14 estive para adquirir uma Suzuki GT 50 (com rodas raiadas, tal como as primeiras RGS) mas não consegui alguém me passou à frente. Lembro-me perfeitamente que era a GT do Pedro "Puto" que foi parar à Motodouro, e enquanto tratava do negócio alguém a comprou, isto de um dia para o outro, que azar! Naquela altura estas motas vinham a conta gotas e mesmo com dinheiro eram difíceis de arranjar. Mas eu também não me posso queixar, comprei uns dias depois uma Yamaha MR 50 novinha de cor vermelha, cuja matricula ainda hoje me lembro 4-PRT-34-10. Se hoje a tivesse não a vendia.
Nos últimos 2/3 anos decidi procurar uma Suzuki RG ou GT, isto depois de ter visto uma Suzuki GT 50E, a vender na net mas em muito mau estado, e quando telefonei ao homem mais uma vez ele já a tinha vendido. Depois continuei a procurar e encontrei mais duas GTs importadas (iguais às RGs, portanto não iguais à minha) mas já legalizadas. Mais uma vez não as consegui comprar. Depois como não consegui arranjar nenhuma virei-me para o mercado exterior, procurei em Inglaterra, procurei na Alemanha, mas ninguém me queria vender as motas.......por fim e depois de procurar, eis que encontro a vender esta por altura do Natal de 2016........finalmente tive uma prenda! O homem que me vendeu a mota, foi um homem com H, percebeu a minha situação, e o meu sonho, e assim lá veio a GT parar a minha casa.
Com 16570 Km a mota está quase nova, e em Portugal só conheço uma igual à minha, a do meu amigo João Luís, pois devem existir mais algumas mas com a pintura toda azul (outro tom) ou vermelha com listas brancas em ambas, e o guarda-lamas da frente pintado da cor da mota.
Desde que a comprei só fiz 30 Km, e em breve vou desmontá-la toda para lhe pintar o quadro (que apresenta alguns pontos de ferrugem) verificar a instalação elétrica e limpar, depois mostrarei esse trabalho, agora deixo aqui algumas imagens da minha nova Bomba.

 
 
 
 


 
 


terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Pedido de ajuda


O Tiago Ferreira, um jovem motociclista  recebeu uma SHENKE (como a minha) de oferta do pai. Tinha sido a mota do pai durante algum tempo, mas pelos vitos durante o transporte num reboque, ou os indivíduos apertaram as correias de fixação ao reboque demais, ou então deixaram a mota cair do reboque, e o resultado está à vista, o quadro partiu literalmente. Espero que o Tiago já tenha resolvido o problema com o quadro que lhe vendi, e que a mota já esteja novamente a rolar. Boas curvas e bom concerto da máquina Tiago.