quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Ora bem!

 
 
Pois bem a Shenke está de boa saúde e recomenda-se já leva quase 20000 km contra 14600 km da SYM. A Shenke tem andado muito menos, ou então quando anda, anda bastante, e a Sym fica largas temporadas parada. A Casal K188 andou duas vezes durante um ano e já levou as pinturas originais.


No que diz respeito a avarias, as borrachas dos pistões dos bombitos da Shenke deram o berro e tive que improvisar, aliás quem improvisou foi o mestre Agostinho, meu mecânico de longa data, e perito em sistemas de travagem. Os pistões dos bombitos não faziam retorno o que levava a pinça a bloquear a roda de trás, e a da frente nem travava. Resultado, cheguei a andar uma vez sem travões em plena auto-estrada e a abrir!!! Quando a roda bloqueava tinha que parar nas bombas de gasolina para refrescar a pinça, gastava mais água que gasolina! Encontrar as borrachinhas com aquelas medidas não é fácil pelo menos nas casas mais convencionais da especialidade, que na sua maioria não vendem material para motas e chinesas, talvez na net ou em casas que vendam motas chinesas devam existir as ditas borrachas com fartura. Não procurei, e mestre Agostinho mais uma vez salvou-me desta situação, colocou-lhe uns êmbolos novos da concorrência com um ligeiro desbaste dos mesmos com uma rebarbadora, e ficou como nova.


Tirando este percalço a motinha é sempre a andar. Se ficar muito tempo parada, basta pôr a bateria a carregar e já esta a rolar. Se fosse agora voltava a comprar outra, tinha cuidado com os óleos que lhe metia no motor e sistemas de travagem, e estava preparado para meter mãos à obra em algumas situações, sabendo de antemão que não possuía uma SYM, mas que tinha uma motinha que me levava a qualquer lado com tranquilidade, como diz o Paulo Bento!!!

Entretanto coloquei-lhe um banco de uma das scooters que tinha, fiz de estofador e alterei-o em altura, e em largura (circulo agora numa posição de condução mais elevada) parece que vou de Paneuropean, soldei-lhe ainda os plásticos na zona de trás, cujos encaixes, junto dos encaixes da grelha de bagagens estavam todos partidos.

Quanto à Jonway preta, vendi-a. Só lhe fiz 50 km, e entretanto comprei outra mota, trata-se de uma Honda MB 80 com 20 000 e poucos quilómetros que estou a recuperar aos poucos. Não é que ela estivesse má, tinha alguns pontos de ferrugem e já não andava desde 1991!!! Concretizei assim um sonho de adolescente, ter uma MB, se fosse mais novo já podia ir para a porta das escolas secundárias mostrar às moças a minha MB, pois assim talvez tivesse mais sorte para as levar a passear, pois na altura a coisa era mesmo feita de CASAL.

Deixo aqui duas imagens, uma da CASAL K 188 já com as pinturas, guarda-lamas da frente e o quadrante originais, e outra da MB no dia em que o meu primo Mário a deixou em minha casa.
 
 


 


Entretanto visitem este blog de um Norueguês amigo de motos antigas americanas, pois certamente existe lá algo de interessante.