Pois bem, a Shenke está agora com
9071 Km e é objeto de utilização quase diária, sorte da SYM que fica a
descansar. Tive que lhe colocar o motor, da Big Boss, isto porque surgiram
vários problemas com o motor de origem que faziam com que ele perdesse óleo. Os
vedantes da cambota não possuíam as dimensões originais, e com o azar dos rolamentos
da cambota mais largos, e a viela mais comprida, abri o motor duas vezes,
danificando as juntas....o que originava fugas de óleo, quer pelos veios da
cambota, quer por alguns sítios no motor. Assim sendo, resolvi a questão
trocando o motor original pelo da Big Boss, constatando, quando já estava quase
tudo montado, que a ficha das bobines era diferente da minha, …..resultado, ou
mudava as bobines, ou a instalação eléctrica. Resolvi mudar as bobines do motor
da Big Boss pelas minhas, que apesar de ficarem numa posição ligeiramente
diferente cumprem no pleno a sua função.
Quanto ao motor original aguarda
tempo para ser montado, pois já tenho os vedantes originais e juntas novas.
Entretanto e como tinha falado da
Kreidler, o que me fez lembrar a minha Casal 50.6 ou K551, e para que ela não ficasse
triste esteja ela onde estiver ou a sua alma, resolvi colocar aqui uma imagem
da motinha, num cenário idealizado pelo saudoso mestre Viana de Lima, a Faculdade
de Economia do Porto.
Velhos tempos…..o escape é do
Aristeu, que embora fizesse um barulho interessante não lhe dava o rendimento
desejado, sobretudo depois de algum tempo de utilização, e os manómetros são da
Casal RZ.