quinta-feira, 18 de abril de 2024

Uma questão de água

Pois é! 

Era mesmo uma questão de água as manchas castanhas que iam aparecendo na tampa do motor da SYM. Eu tinha mudado apenas uma vez a água do radiador a esta mota. Aliás nunca me preocupei muito em mudanças de água. Mudava sempre mais o óleo, sendo a água muito mais secundária. Também nunca tive muitas motas refrigeradas a água, e por isso nunca valorizei muito isso. 

Tenho muitas saudades da minha Bandit 400 de 1993 refrigerada a água, mas com essa mota fiz apenas 5000 km e logo a vendi. Por isso nunca fiz muitos Kms com uma moto de radiador. A SYM GTS é a que está à mais tempo comigo e espero que ainda fique comigo por muito mais tempo. 

A fuga de água que atrás falei, era derivada ao facto de um elemento metálico que serve de apoio para a ligação entre dois tubos de água se ter corroído, e assim fazer com que as abraçadeiras ai utilizadas não  estivessem a cumprir a sua função (ver ultima imagem com circulo laranja). Mas mesmo neste estado e com esta fuga a mota nunca aqueceu em demasia. É sem dúvida uma grande mota e conta com 28835 Km rodados. 


segunda-feira, 10 de julho de 2023

O cabo dos trabalhos...

Vai muito tempo desde que publiquei aqui a última mensagem, mas o tempo não tem sido muito, e as operações que mais uma vez a Shenke exigiu foram de grande monta. A moto esteve muito tempo parada, e teve que ser totalmente desmontada (menos o motor). No fundo tive que refazer a moto. 

Eu soldar, soldei, e reforcei o quadro com parte das bainhas da XF 17, mas a coisa não ficou em condições e então a moto parecia um io, io, 

Solução para isto foi pegar num dos quadros que possuía das motos que desmontei, e montar nele a Shenke, só que esses quadros ainda por cima eram diferentes, tive que fazer mais soldaduras, e mais alterações. Mesmo os plásticos de umas motos não serviam para a outra. Assim sendo, só com muita paciência é que consegui resolver o problema, pois como gosto bastante da mota não podia desistir. 

No final ela estava mal disposta e não queria pegar de todo, e mais uma vez tive que verificar a instalação elétrica. Numa ficha que vai à chave da ignição havia um perno com sinais de ferrugem, o que fazia com que a moto não pegasse. Perno fora da ficha, e um bocado de lixa e a moto voltou a pegar e a despertar para a vida. 

O que me dá gozo nesta Shenke, é ela me dar dores de cabeça e eu conseguir resolver a coisa sempre. Nem imagino o dinheiro que gastaria se tivesse que a levar a uma oficina para resolver todos os problemas que me foram surgindo nesta máquina, que agora já conta com 31309 Km, contra os 27760 Km da SYM, e vão continuar a somar Kms. 













sexta-feira, 30 de julho de 2021

Um ligeiro apanhado

É altura de fazer um ligeiro apanhado sobre as duas scooters, que estiveram algum tempo sem rolar. Atualmente a SYM GTS 125 conta com 25103 Km e a SHENKE YY 125 T 19 conta com 28691 Km.

No que diz respeito à SYM foi colocada uma correia nova, e esta estava a fazer um barulho esquisito,  talvez por ser nova. Com o tempo foi deixando de fazer esse barulho com tanta frequência. Por outro lado para pegar era um filme e não estava a desenvolver devidamente. 

Por que seria que a mota não desenvolvia........desmontei o carburador todo, limpei-o devidamente, montei e nada a mota continuava com os mesmos sintomas, custava a pegar e desta vez nem sequer tentei andar nela.........o que seria. Válvulas desafinadas. Talvez! Toca a desmontar, e efetivamente as válvulas não estavam devidamente afinadas, não possuíam folga nenhuma. Toca a afinar. Na internet ainda não consegui encontrar um manual de oficina para esta mota o que encontrei até hoje foi o de SYM JOYRIDE, e para afinar as válvulas foi por esse manual que me guiei até hoje. Assim 0.12 para cada uma das válvulas de escape e de admissão com uma tolerância com uma tolerância de 0.02 para cada uma delas respetivamente. Como não possuo uma lámina de afinação com essa espessura coloco a que está antes 0.10 e a depois 0.15, sendo que a 1ª passa com uma ligeira folga e a segunda já não passa. Deixo aqui algumas imagens destes trabalhos.

                                       

                                       

                                       

                                       

                                                  

                                       







                                        




                                                 

Quanto à Shenke o caso foi mais complicado, sempre a trabalhar muito bem mas de repente começou a a não querer fechar o banco e outras vezes a fechar muito bem quando estava no descanso central. A determinada altura começou a fazer um barulho estranho, como se algo estivesse a roçar........saio fora da mota deito a mão à parte de trás e vejo que aquilo estava solto, ui.....partiu o quadro.....e partiu mesmo. Eu já sabia que as scooters chinesas partiam os quadros, e já estava mais ao menos à espera que um dia acontecesse isso com a minha, mas é uma coisa meio estranha que mesmo com o quadro partido ela continuava a andar. Bem que podiam ter feito a coisa um pouco mais resistente, bastava ter um tubo mais resistente ou com outra secção. Mas pronto é o que há, e para não voltar a partir por o mesmo sitio e para reforçar aquilo, cortei o quadro em mais dois sítios onde não existia tanta complicação de ferros e apoios soldados, e coloquei parte de umas bainhas velhas de uma XF 17 para reforçar e soldei tudo, e para já parece que a coisa se aguentou. Mais umas vez ficam aqui umas imagens da operação efetuada.










sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Revisão SYM GTS 125

   Já não andava na SYM à 1 ano. A mota ficou "abandonada" e sempre que podia ia junto dela e desmontava mais uma peça, para fazer uma revisão. Como não tinha muito tempo, a coisa teve que ser assim aos bocados, levando assim uns bons meses para a levar ao osso, coisa que já tinha feiro várias vezes na Shenke. Álias a Shenke já foi toda desmontada por mim, toda mesmo. Na SYM ainda não existiu essa necessidade, e espero que tão cedo não exista.
Durante esta desmontagem deu para ver que a mota é efetivamente muito bem construída, e os materiais são de ótima qualidade, existindo um enorme cuidado na pormenorização e na introdução de equipamentos, que a Shenke efetivamente não possui, mas temos que ter em atenção que são máquinas distintas, e quanto a mim em segmentos de mercado muito diferentes. Por exemplo, esta mota possui uma luz para o compartimento existente por baixo do banco, um amortecedor para o próprio banco (para a operação de abertura), e uma coisa que descobri apenas quando desmontei a mota foi a existência de uma tomada para carregamento de telemóveis no porta luvas. Fantástico! E eu que andei com aquilo no meio da França, sem ter onde carregar o telefone, e sem este a funcionar, e com vontade de falar com alguém….valeram me as belas paisagens, a graça das francesas nos cafés e um cigarro a acompanhar. 
Assim sendo, a revisão passou pela troca da água do radiador que estava uma lástima, pois nunca tinha sido mudada (estava toda castanha), mudança do óleo das suspensões, transmissão e motor,  pela lubrificação da caixa da direção, filtro de ar novo, lâmpada de médios nova, e afinação de válvulas. Esta operação nesta scooter é muito mais complicada de realizar do que na Shenke, pois aqui são duas válvulas por cilindro e uma pequena abertura para cada um dos conjuntos de válvulas, escape e admissão.  E se para a admissão a tarefa é pacifica, para as válvulas de escape a tarefa é digna de um quebra cabeças, no meu caso optei por deitar a mota no chão para conseguir fazer isto com mais rigor.
Para carregar as suspensões temos que utilizar uma chave própria, que mandei vir pela net, e para a porca da direção, existe também uma ferramenta própria, mas no meu caso serviu um pano e um alicate de pressão.
Por fim resta dizer que para quem quiser efetuar este serviço, a mota começa a ser desmontada pelos espelhos e pelo tampão da gasolina. No meu caso como era a 1ª vez comecei por trás e depois por baixo, e por todos os parafusos visíveis, só depois é que vi os invisíveis, e como tal a coisa demorou mais tempo.  A scooter está agora um "relóginho" e conta com 23160 Km.